Prefeito de Barra da Estiva diz estar estudando a terceirização dos serviços de captação e distribuição de água como alternativa para garantir segurança hídrica e sustentabilidade do sistema

Barra da Estiva

Prefeito de Barra da Estiva diz estar estudando a terceirização dos serviços de captação e distribuição de água como alternativa para garantir segurança hídrica e sustentabilidade do sistema

26.Ago.2025 - 08h16

A fala do prefeito foi em entrevista ao jornalista Fabiano Neves, após a reunião de Realinhamento Estratégico de Ações de Enfrentamento a seca, que contou com representantes das esferas estadual e federal em Brumado.

Uma reunião de Realinhamento Estratégico das Ações da Defesa Civil foi realizada na última segunda-feira (25), em Brumado, com o objetivo de fortalecer as respostas ao avanço das estiagens prolongadas. Participaram representantes das Defesas Civis estadual e federal, além de delegações de diversos municípios, entre eles Barra da Estiva.

Durante o encontro, o prefeito de Barra da Estiva, Uilson Robson Silva Alves, conhecido como Wilson do Café, destacou a importância da articulação entre os entes públicos, sobretudo para os locais que já decretaram situação de emergência em razão da seca. Em entrevista ao jornalista Fabiano Neves, ele informou que Barra da Estiva não está em estado de emergência, mas demonstrou preocupação com o agravamento do fenômeno e defendeu planejamento de curto e longo prazo.

“A gente já está fazendo um estudo com o governo, juntamente com a Embasa, viabilizando um projeto, porque o nosso município se desenvolve muito e a gente sabe que, sem uma barragem, sem captação de água, lá na frente vamos ter um problema, um colapso”, afirmou o prefeito.

Segundo Wilson do Café, a prefeitura estuda a terceirização dos serviços de captação e distribuição de água como alternativa para garantir segurança hídrica e sustentabilidade do sistema. Atualmente, o abastecimento é executado pelo próprio município, sem custo para a população.

A reunião também reforçou a necessidade de integração entre governos e municípios para ampliar a capacidade de resposta a períodos de seca, com foco em ações como melhoria da infraestrutura hídrica, uso eficiente da água e qualificação dos planos municipais de contingência.