O Brasil chegou à terceira derrota consecutiva nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 após ser superado por 1 a 0 pela Argentina, na noite desta terça-feira (21) no estádio do Maracanã. Com este revés, a seleção brasileira passa a ocupar a 6ª posição da classificação com sete pontos. Para a Argentina, que contou com o craque Lionel Messi na sua formação inicial, provavelmente em sua última partida oficial no Maracanã, a vitória representou a manutenção da liderança na classificação, com 15 pontos. Voltando a apostar em uma formação com apenas dois homens no meio e quatro atacantes, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz começou lutando muito e igualando o jogo diante dos atuais campeões mundiais. Com isso, o que se viu na primeira etapa foi uma partida com poucas oportunidades de lado a lado. A melhor delas foi justamente do Brasil, aos 43 minutos, em chute da entrada da área de Gabriel Martinelli. Após o intervalo o confronto continuou parelho, mas a Argentina conseguiu chegar ao gol da vitória em jogada de bola parada. Aos 17 minutos do segundo tempo, Lo Celso cobrou escanteio e Otamendi subiu muito para ganhar no alto e cabecear com precisão. A situação da seleção se complicou de vez aos 36 minutos, quando Joelinton foi expulso após dividir bola com De Paul e o juiz entender que o brasileiro acertou o argentino no rosto em marcação muito contestada. Diante de um panorama tão negativo, parte da torcida brasileira presente começou a expor sua insatisfação ao cantar “time sem vergonha” para uma seleção brasileira que pela primeira vez na história sofreu uma derrota em casa nas Eliminatórias Sul-Americanas.
Caos é a melhor palavra para definir o que pode ocorrer no planeta Terra entre 2024 e 2025. Outra palavra que se adequar ao pior cenário previsto pelo cientista e professor Peter Becker é apocalipse: a internet deixará de funcionar por meses, assim como sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS); as redes elétricas sofrerão panes constantes. Becker estuda a atividade solar e participa de um projeto com a Universidade George Manson e o Laboratório de Pesquisa Naval, nos Estados Unidos, que tem o objetivo de antecipar e alertar as autoridades sobre a ocorrência e a intensidade de tempestades solares. Quando muito intensas, essas tempestades, que são o resultado de explosões na coroa do sol, lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta. Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas. “A internet atingiu a maioridade durante uma época em que o Sol estava relativamente calmo. Agora, ele está entrando em uma época mais ativa”, afirmou o professor à Fox Weather. Ele esclarece que uma supertempestade solar já aconteceu anteriormente, em 1859. Na época, disse, faíscas voaram das linhas telegráficas e alguns operadores foram eletrocutados, porque os fios carregavam alta tensão. “Isso não deveria acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase viraram um gerador (de eletricidade)”, explica. “Agora, a EMC poderia realmente fritar os sistemas por várias semanas ou meses, e toda a infraestrutura vai precisar ser reparada”, prevê. Um pico de explosões solares semelhante ao de 1859 deve acontecer, segundo cálculos da equipe de Becker, até 2025, sendo provável que ocorra já no ano que vem.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira, 16, que a linha de transmissão que apresentou falhas na terça-feira, no Ceará, pertence à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, a Chesf, subsidiária da Eletrobras. A empresa, segundo ele, contatou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) admitindo o erro e confirmando que houve falha sistêmica.Silveira afirmou que o problema se deu na linha de transmissão Quixadá/Fortaleza, no Estado do Ceará. A ocorrência levou a um apagão que atingiu localidades em 25 Estados e no Distrito Federal. Apenas Roraima, que não está conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), não foi afetada. Segundo ele, ainda não é possível apontar se a ocorrência foi resultado de uma falha humana ou sistêmica. "Esse evento foi considerado, a princípio, de pequena magnitude e, isoladamente, não era suficiente para causar colapso do sistema como um todo. Ou seja, a partir desse evento, que ocorreu em uma linha de Eletrobras, da Chesf, por um erro de programação, o sistema não se protegeu como deveria ter acontecido e ocasionou uma série de outras falhas do sistema a partir daí, que serão apuradas pelo ONS", disse. De acordo com o ministro, o ONS ainda não identificou os eventos que aconteceram depois da primeira falha. "Nosso sistema é tão robusto que, um evento em si, não seria capaz de derrubar o sistema como um todo. Ou seja, foi uma série de eventos que serão agora detalhados pelo ONS. Questionado sobre atuação do ONS, o ministro afirmou que o operador tem um procedimento padrão para episódios como o de terça. "O procedimento é aumentar o volume de segurança do sistema, por isso tomou procedimentos para suspender, no caso específico, a questão intermitente e garantir maior resiliência do sistema", afirmou. "Não tem correlação direta com incidente "